Revisão: 'Game of Thrones' (5ª Temporada)

Para desgosto de muitos fãs, terminou mais uma temporada de Game of Thrones. Em 2016 saberemos o que dará sequência ao final estontaente, e nós temos uma boa teoria do que se vai passar, que vai ao encontro de alguns fãs dos livros. Curiosos? Avisamos que este artigo contém spoilers de toda a espécie e tamanho!

Garganta Afinada 107

O GA nunca vai de férias, mas dá-vos músicas para levarem para a praia. Nestas 20 temos Agir, Linda Martini, Calum Scott, W-Magic, António Zambujo, Tarq Bowen, Beck, Bear's Den e muito mais

Crítica: Mad Max - Fury Road

O regresso de Max Rockatansky é uma injecção de adrenalina. Um filme graficamente apelativo sobre sobrevivência, vingança e solidão, com personagens femininas dominantes. É entretenimento a mil à hora, e o franchise promete voltar.

Prémios BPF Liga NOS 2014/ 15

Como sempre elegemos os melhores (jogador, jovem, treinador, onze, etc.) do ano. Cá estão eles, com Gaitán, Jonas e Jackson na discussão.

Crónica: Capitão do Meu Futebol

Steven Gerrard despediu-se de Anfield. Este é o meu obrigado ao único ídolo que tive, capaz de me ensinar em campo como devo ser fora dele.

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sábado, 31 de março de 2012

Benfica 2 - 1 Braga

Se eu podia escrever mais tarde? Poder podia, mas não era a mesma coisa.
O Benfica venceu hoje na Luz o Braga por 2-1, num jogo onde estava obrigado a vencer. Num já típico resultado dum Benfica-Braga dos últimos anos (ou é 1-0 ou 2-1) a vitória chegou só no tempo de compensação, num remate colocado do pequeno barril brasileiro Bruno César.

    Os treinadores não se preocuparam com surpresas para este jogo. Jesus não inventou, colocou Miguel Vítor e Capdevila nos lugares dos indisponíveis Jardel e Emerson, e para o lugar de Aimar fez entrar Rodrigo. Leonardo Jardim, comparativamente com os últimos jogos, apenas trocou Paulo César por Alan, que já vinha sendo guardado para este jogo, onde inexplicavelmente não conseguiu “sacar” nada.

Com 6 minutos de atraso, o jogo começou e a 1ª parte é fácil de resumir: o Benfica assumiu o jogo, teve sempre mais posse de bola, e o Braga procurava sair em contra-ataque.
    Uma primeira parte na qual Custódio conseguiu queimar muitas jogadas do Benfica lendo bem o jogo e antecipando-se, na qual Witsel, Rodrigo e Bruno César iam aparecendo em zonas de perigo mas nunca conseguindo dar a melhor sequência às jogadas e na qual Miguel Vítor disse sempre presente, mostrando-se sereno, concentrado e dando bem conta, na maioria das vezes, do irrequieto Lima. O Benfica ameaçou o golo num remate de Rodrigo e noutro de Maxi Pereira, mas a melhor ocasião da primeira parte foi mesmo do Braga – Mossoró rematou para boa defesa de Artur, após um bom trabalho de Alan na direita.

    Ao intervalo, o 0-0 acabava por se ajustar face ao que as equipas produziam. O Benfica tinha muita bola, mas nunca conseguia combinar bem no último terço, algumas vezes por Cardozo não estar num dia particularmente feliz, e o Braga jogava no erro, procurando pôr a bola em Mossoró e fazê-la chegar rápido ao tridente ofensivo.

    Ao intervalo, nenhum treinador mexeu. Mas o jogo melhorou substancialmente.
    Logo aos 48 minutos, Cardozo deu para Witsel, o belga não ganhou consciência logo do trajecto que a bola tinha levado, quando se apercebeu sentou Nuno André Coelho e depois rematou rasteiro para defesa de Joaquim. O Braga procurava responder, mas Miguel Vítor mantinha-se (citando Futre): “concentradíssimo”. E o Benfica continuava a procurar o golo – primeiro num cabeceamento de Bruno César e depois num remate de Witsel após excelente trabalho individual de Gaitán.

    Até aos 60 minutos, os adeptos iam desesperando com Óscar Cardozo. Honestamente, não foi dos jogos em que o achei mais criticável. É verdade que as coisas lhe estavam a sair mal, estava em dia não, mas pelo menos estava a correr um bocado. É pior quando ele está totalmente apático. Aos 61 minutos, Lima ameaçou o golo, num remate pelo ar, antecipando-se a Luisão. Logo a seguir, Jesus entendeu que este não era o dia de Cardozo. Retirou o paraguaio, o que foi uma opção corajosa pelo peso que ele tem na equipa e pelo nº de golos que tende a marcar em jogos “grandes”, e lançou Nélson Oliveira, entregando o ataque dum jogo decisivo a 2 avançados com uma média de idades de 20 anos. Jesus, e os seus testículos gigantescos. O jogo estava mais partido e foi o Braga a ter um lance de grande perigo – Lima fugiu da marcação de Miguel Vítor (que caiu, lesionado) e cruzou para Mossoró. O médio ofensivo brasileiro frente a frente com Artur cabeceou ao lado da baliza.
    A partir daí, o Benfica começou a subir de produção, com Nélson Oliveira a mexer com o ataque, nem que fosse do ponto de vista da entrega e maior velocidade nos lances. Bruno César rematou por cima num livre directo, depois houve tempo para Javi García mostrar a Lima quem é que vai ao ginásio e quem é que não vai, e aos 75 minutos Elderson optou por cabecear Bruno César em vez da bola. Uma cabeçada valente. Bem sei que o Bruno César é redondinho, mas não era preciso Elderson. Nélson Oliveira quis assumir a marcação da grande penalidade, Rodrigo tentou roubar-lhe a bola, mas Witsel, lado a lado com o seu estatuto, acabou por assumir a grande penalidade. O médio belga, sereno como sempre, não falhou e pôs o Benfica na frente do marcador.

    Jesus leu bem o jogo, trocou Rodrigo por Nolito, deixando Gaitán no centro atrás de Nélson Oliveira, mas foi o Braga a responder com um golo. Paulo César deixou-se cair junto de Capdevila (houve contacto no braço, mas não sei se suficiente) e João Ferreira assinalou falta. Se eu fosse o Paulo César e tivesse o Hugo Viana na minha equipa também me deixava cair naquela zona do campo. Hugo Viana pegou na bola, bateu o livre tenso e perigoso como ele tão bem sabe, Artur ainda defendeu mas Elderson estava no sítio certo e empatou o jogo.
    Com 83 minutos, as coisas pareciam mal paradas para o clube da Luz e o empate tinha um tom de ligeira injustiça. Até ao fim, Joaquim “lesionou-se” e perdeu-se algum tempo.
O Benfica procurava o golo, normalmente colocando a bola em Nélson Oliveira ou Gaitán e quando passava um minuto do tempo de compensação, Maxi Pereira colocou a bola no flanco direito, Bruno César deu a Gaitán, o médio argentino tirou um adversário do caminho, cruzou atrasado para Bruno César e o barril brasileiro rematou de forma calma e colocada para o 2-1. Festa enorme na Luz e um resultado que premiou quem mais quis vencer e quem acreditou até ao fim, não se contentando como o Braga com o empate.

Foi um grande jogo na Luz, emocionante, com todos os ingredientes que têm normalmente estes jogos renhidos, decisivos no decurso do campeonato e na entrega do título de campeão. Hoje, Maxi Pereira mostrou que não vai parar este momento de boa forma (corre, corre e corre, consegue 90 minutos de enorme intensidade), Miguel Vítor fez uma grande exibição enquanto esteve em campo, Gaitán conseguiu desequilibrar e fazer a assistência para o golo da vitória e Witsel continua a mostrar que nestes jogos tende a aparecer, assumindo e concretizando com calma e força ao mesmo tempo o 1º golo. Capdevila teve uma exibição relativamente segura, bem mais segura do que as últimas de Emerson. Eu, TM e o 3º elemento do nosso clã (que mais tarde ou mais cedo escreverá também neste blog) chegámos à conclusão da principal diferença entre os dois defesas esquerdos: ambos são limitados, só que Capdevila tem a noção que é limitado, e isso faz muita diferença. O defesa espanhol foi titular frente ao Porto e frente ao Braga, e o Benfica ganhou ambas as vezes. Para mim chega. O homem do jogo foi mesmo o gordinho Bruno César. Ganhou o penalty do 1º golo e marcou um golo que se pode vir a revelar muito importante para o Benfica.

    No Braga grande exibição de Miguel Lopes, impecável a defender e a conseguir dar profundidade no ataque, Custódio esteve impressionante a antecipar-se e a destruir jogadas do Benfica, iniciando os contra-ataques bracarenses nas suas recuperações; Hugo Viana esteve bem, marcando impecavelmente o livre do golo do Braga (se Viana não for ao Euro-2012 é ridículo); Mossoró esteve bem na condução do ataque do Braga, aparecendo nas zonas de perigo, mas a verdade é que teve os 2 lances de maior perigo do Braga e falhou ambos. Temos pena Mossoró. O Mossoró que disse no final do jogo “Nem sempre o melhor ganha” – não sei de que jogo estaria a falar.


    Hoje, o Benfica quis ganhar o jogo e fez por isso. E isso é mais importante e o mínimo que um adepto pode pedir sempre. O final do jogo simbolizou o que é o Benfica e quão importante pode ter sido esta vitória. Grande ambiente, grande jogo. E que o Witsel fique mais anos do que é expectável, se faz favor. Com este resultado, o Benfica fica em 2º lugar, a 1 ponto do Porto. O Braga está em 3º, a 2 pontos do líder. A próxima jornada será decisiva para o rumo do campeonato: o Benfica vai a Alvalade e há um grande Braga-Porto. MP


Benfica 2 - 1 Braga

Benfica: Artur; Maxi Pereira, Luisão, Miguel Vítor (Matic), Capdevila; Javi García, Witsel, Bruno César, Nico Gaitán; Rodrigo (Nolito), Óscar Cardozo (Nélson Oliveira).
Treinador: Jorge Jesus

Braga: Quim; Miguel Lopes, Douglão, Nuno André Coelho, Elderson; Custódio, Hugo Viana, Márcio Mossoró (Luís Alberto); Alan (Paulo César), Hélder Barbosa (Nuno Gomes), Lima.
Treinador: Leonardo Jardim

Golos: 1-0 78’ Axel Witsel (pen.); 1-1 83’ Elderson; 2-1 90+1’ Bruno César.

Melhor em campo "Barba Por Fazer": Bruno César.




PS: Não nos foi possível ver o jogo Porto-Olhanense e como tal nenhuma crónica fizemos desse jogo. Por razões desportivas, talvez também não nos seja possível acompanhar o Leiria-Sporting.

Garganta Afinada. Top 20 ( nº 67 )

Hoje, neste Garganta Afinada, trazemo-vos uma banda holandesa. Parecemos a ONU nós.. Sendo 100% honestos, conhecemos os Di-rect através dos Morangos com Açúcar. A partir de aqui, qualquer coisa que se escreva, não pode ser pior. Os Di-rect formaram-se em 1999 e tiveram Tim Akkerman como vocalista e principal rosto do projecto durante dez anos. Em 2009, Akkerman decidiu seguir a solo (deixamos por isso neste Top 3 músicas dele) e os Di-rect passaram a ter Marcel Veenendaal como vocalista. Não é mau, mas não é a mesma coisa. Se digitarem no Youtube "live acoustic di-rect" aparecer-vos-ão 27 músicas desta banda holandesa num grande concerto. Directamente do país das tulipas e dos moinhos para este Top 20, os Di-rect:

TEMA : DI-RECT



1. Di-rect - Inside my Head
2. Di-rect - Don't Kill Me Tonight
3. Di-rect - A Good Thing 
4. Di-rect & Wibi Soerjadi - Blind For You 
5. Tim Akkerman - Blind 
6. Tim Akkerman - Nonzero 
7. Di-rect - Cool Without You 
8. Di-rect - She 
9. Di-rect - Bring Down Tomorrow 
10. Di-rect - Why Did It Come to an End 
11. Di-rect - Free 
12. Di-rect - Sell Your Soul 
13. Di-rect - I Forget Your Name 
14. Di-rect - Times are Changing 
15. Di-rect - This Is Who We Are 
16. Tim Akkerman - Catch the Sun 
17. Di-rect - I Can't 
18. Di-rect - Let Me Go 
19. Di-rect - Hold On 
20. Di-rect - Get Away 

quinta-feira, 29 de março de 2012

Sporting 2 - 1 Metalist

O Sporting acabou de dar o primeiro passo rumo às meias-finais da Liga Europa, vencendo o Metalist por 2-1 em Alvalade, num jogo em que podia muito bem ter ganho por 2-0 e, com algum azar acabou por deixar a eliminatória em aberto para a 2ª mão frente a uma equipa com um ataque perigoso e imprevisível, tipicamente sul-americano.

    Depois de várias notícias que insinuavam que Izmailov, Diego Capel e até Daniel Carriço não iriam jogar hoje por terem estado ausentes dum treino, acabaram por jogar todos. Segundo o Sporting avançou há pouco Izmailov e Capel estavam em dúvida devido a uma gastroenterite e Carriço teve uma faringite. Ou então foi tudo "bluff". O Sporting apresentou-se com o seu melhor onze neste momento, disposto a lutar contra a equipa com o ataque mais concretizador da Liga Europa. O Metalist dispôs-se em campo como seria expectável, deixando Marko Devic para ser lançado na 2ª parte, como costuma resultar.

    Na 1ª parte assistiu-se a um jogo muito disputado a meio-campo e alguns jogadores do Sporting iam cometendo alguns erros, deixando fugir Cristaldo e sobretudo Taison, em lances que acabavam normalmente serenados, veja-se bem, por Polga. Não se pode escrever muito e gabar muito a primeira parte, até pensando no que trouxe o segundo tempo. Os primeiros 45 minutos ficaram marcados pelo entrosamento táctico das 2 equipas, por muitas perdas de bola e recuperações de bola de parte a parte, com ligeiro ascendente do Metalist e boas exibições de Cleiton Xavier, Obradovic e Daniel Carriço.

    Ao intervalo, não sei o que Sá Pinto disse aos jogadores. Mas resultou. O Sporting entrou claramente mudado animicamente na segunda parte e, conseguindo mais espaço entre o meio-campo e a defesa do Metalist, começou a criar perigo com Diego Capel e Matías, apoiados sistematicamente por Insúa. Foi precisamente num lance entre Insúa e Capel que resultou o primeiro golo do jogo. A ala esquerda do Sporting combinou bem e Capel cruzou para Izmailov aparecer no sítio certo a finalizar. Acho muito difícil alguém não gostar de Izmailov como jogador.
    O Sporting ganhou confiança com o golo e começou a soltar a criatividade dos elementos da frente, tendo Matías rematado forte e com perigo para boa defesa de Goryainov. Até ao segundo acontecimento marcante do jogo, foram exibidos muitos cartões (Carriço em falta bem feita, Cleiton Xavier, Gueye entre outros) e foi precisamente duma falta à entrada da área cometida por Papa Gueye que resultou o golo de Insúa. Livre frontal, Schaars deu um ligeiro toque e Insúa encheu o pé para um 2-0 muito festejado. Grande ambiente em Alvalade por essa altura.

    Após o 2º golo sportinguista, Markevich (que passou grande parte do jogo afundado no seu banco de suplentes) decidiu lançar Devic e o Metalist começou a tentar assumir o jogo, procurando marcar um golo que o deixasse na corrida pelo jogo e pela eliminatória. Sá Pinto leu bem o jogo nas substituições que fez, preparando a equipa para estar mais forte em saídas rápidas, mas a meu ver errou em retirar Daniel Carriço, que estava a fazer um grande jogo. Em todo o caso, o Sporting até foi tendo alguns lances em que podia ter dado outro seguimento, mas por houve sempre qualquer coisa que impediu os jogadores de combinarem bem e matarem o jogo.
    O Metalist ia criando perigo, assumindo a posse de bola e pondo Rui Patrício à prova. Evitou o golo de Taison, evitou (numa grande defesa) o golo de Devic, tirou o golo a Sosa e depois novamente a Devic. No início do tempo de compensação, Rui Patrício fez mais uma grande defesa a um remate de meia distância e na recarga acabou mesmo (infelizmente) por derrubar Devic. Na conversão da grande penalidade, Cleiton Xavier não vacilou e deixou o Metalist com hipóteses de passar. O Sporting ganhou, o que é obviamente bom, mas ficou aquela sensação de que o 2-0 esteve tão perto, e deixaria a balança bastante mais favorável para o Sporting.
   
    De qualquer forma, o Sporting mostrou bom futebol (na segunda parte) e, apesar de não contar com Carriço na segunda mão, está melhor posicionado para passar. O Metalist vai dificultar a vida ao Sporting mas a boa notícia é que, até aqui, a equipa ucraniana revelou-se na maioria das vezes mais perigosa fora de portas. Uma coisa é certa, vai ser um bom jogo de futebol na próxima quinta-feira. E esperemos que o Sporting continue a ganhar pontos para o nosso país.

    No jogo de hoje, o Metalist teve em Taison o seu maior desequilibrador. Foi uma dor de cabeça para João Pereira e, apesar da sua apetência para fugir bem no flanco, acho que lhe faltou pisar zonas mais centrais (num 4-4-2 mais assumido ao lado de Devic ou Cristaldo). Obradovic fez uma boa primeira parte, mas caiu muito na segunda, tal como Cleiton Xavier que tacticamente esteve impecável nos primeiros 45 minutos, sendo que acabou por marcar de penalty o golo que deixa a eliminatória em aberto. Cleiton Xavier que foi jogador do Sporting, mas que nunca jogou oficialmente.

    No Sporting o colectivo hoje foi forte, na segunda parte claro. João Pereira acabou por ser o elemento com a prestação menos positiva, fruto do bom jogo de Taison. Rui Patrício não merecia ter cometido o penalty que cometeu e ter sofrido o golo que sofreu. Espero que defenda a baliza de Portugal no Euro-2012 como fez hoje. Schaars já se sabe que nunca dá para criticar, pela regularidade e precisão em tudo o que faz, associada à sua entrega, Matías só apareceu na segunda parte no melhor período do Sporting, tal como Capel, Izmailov apareceu no sítio certo para desbloquear o jogo, Daniel Carriço fez um enorme jogo (acho mesmo que é melhor médio defensivo do que central) e Insúa foi o homem do jogo. Esteve nos 2 golos e personificou bem a vontade do Sporting em seguir em frente. Ver Emerson na terça-feira e ver o Insúa hoje… MP

Outros Jogos Liga Europa: O AZ ganhou em casa por 2-1 ao Valência (Holman e Martens marcaram pelo líder do campeonato holandês, e o turco Mehmet Topal marcou pelo Valência, num jogo que está em aberto e terá uma 2ª mão bem interessante); O Atlético Madrid ganhou também 2-1 ao Hannover 96 (a equipa de Simeone adiantou-se por Falcao, deixou Diouf empatar o jogo e só aos 89 minutos é que conseguiu garantir a vitória através dum golo de Salvio, jogador que tinha feito falta no Benfica-Chelsea); o grande jogo desta Liga Europa foi o Schalke 2-4 Athletic Bilbao (Raúl marcou os golos do Schalke, mas Llorente por 2 vezes, De Marcos e o jovem Muniain mostraram a força basca e o porquê do Bilbao de Bielsa já ter a reputação que tem a nível europeu). Serão bons jogos as segundas mãos.
PS: Bons golos de Salvio, Holman (AZ), o 2º de Raúl e os dois últimos golos do Bilbao.


Sporting 2 - 1 Metalist

Sporting: Rui Patrício; João Pereira, Xandão, Anderson Polga, Insúa; Daniel Carriço (Renato Neto), Schaars, Matías Fernàndez; Izmailov (Carrillo), Diego Capel (Jéffren), Wolfswinkel.
Treinador: Ricardo Sá Pinto

Metalist: Goryainov; Villagra, Gueye, Torsiglieri, Obradovic; Cleiton Xavier, Torres, Blanco (Marlos); Sosa (Valyayev), Taison, Cristaldo (Marko Devic).
Treinador: Myron Markevich

Golos: 1-0 51’ Izmailov; 2-0 64’ Insúa; 2-1 90’ Cleiton Xavier (pen.)

Melhor em campo "Barba Por Fazer": Insúa.

Tenho a Barba Por Fazer e estes Filmes Deves Ver

Já há algum tempo que não recomendamos filmes, penso que desde a altura dos Óscares, mas não morremos cinefilamente. Tanto eu como TM continuaremos a sugerir nestes "Tenho a Barba Por Fazer e estes Filmes Deves Ver" o que nos for dando na tola. E é precisamente esse o problema da personagem do primeiro filme - não consegue controlar a tola. Qual? Ambas. Ambas? Sim, ambas.. Em "Shame", Michael Fassbender interpreta um obssessivo/ compulsivo em sexo. Um filme sério, pesado, chocante e impressionante, realista e sem tabus que fica marcado pelo grande papel do actor alemão. Para além de "Shame", sugiro ainda "We Need to Talk About Kevin", um thriller ficcional baseado numa obra de Lionel Shriver e que explora o drama duma mãe recordando o crescimento do seu filho até ele se tornar um psicótico e perigoso jovem. Com potencial para filmes de culto, sugeri-os aqui. Mas nós voltaremos (riso maléfico)!

Shame

Realizador: Steve McQueen
Argumento: Abi Morgan, Steve McQueen
Elenco: Michael Fassbender, Carey Mulligan
Classificação IMDb: 7.9

Sugerir “Shame” espero que não me rotule como obsessivo/ compulsivo em sexo como a personagem de Michael Fassbender neste filme. Steve McQueen fez um filme que em alguns momentos se torna muito parado, mas que no geral consegue mostrar bem a cabeça duma pessoa obcecada em sexo, fruto duma infância perturbadora (cuja génese da perturbação nunca é revelada). Brandon Sullivan (Michael Fassbender) é um empresário bem-sucedido de 30 e tal anos de Nova Iorque, cuja vida se pauta pela rotina e por padrões comportamentais diários, desconhecendo toda a gente que ele se debate todos os dias com uma compulsão sexual que o torna completamente dependente, impedindo-o de manter uma relação normal com uma mulher e perdendo o controlo ao deparar-se com todo o tipo de emoções. A chegada de Sissy (interpretada por Carey Mulligan), irmã de Brandon, também ela perturbada mentalmente, adultera todo o critério e rigor presentes no dia-a-dia de Brandon e impede-o de ser como é (masturbar-se constantemente, ver ponografia, seduzir mulheres unicamente para alimentar o seu vício, etc.), o que o transtorna e fá-lo desesperar. 
    Ao longo do filme, Steve McQueen consegue captar a essência da mente deturpada de Brandon, deixando-nos de certa forma angustiados, chocados ou impressionados com as proporções que toma a doença de Brandon. Em certos momentos McQueen consegue mostrar que Brandon faz o que faz não por prazer, mas sim por desespero. Porque sente alívio ao fazê-lo, e as expressões faciais de Michael Fassbender ao longo do filme atestam isso mesmo. O filme acaba por ser, em certa medida, polémico, intenso e atrevido pela forma como aborda um tema difícil de ver no grande ecrã sem preconceitos e da forma mais realista possível. “Shame” tem momentos que marcam, como Brandon correndo e ouvindo Bach para se acalmar, o desespero no rosto de Brandon já perto do filme satisfazendo o seu vício, a forma como Brandon sente repulsa ao pensar que outros homens podem fazer com a sua irmã o que ele faz com todas as mulheres e ainda o olhar da personagem principal na última cena do filme, passível de 2 interpretações, mas que parece revelar que Brandon se sente, de facto, envergonhado de ser como é. O alemão Michael Fassbender é sem dúvida alguma um dos grandes actores do cinema actual e faz um grande papel neste filme, digno de nomeação para óscar. Se eu o considerava um “actor do c******”, a verdade é que é precisamente essa parte dele que quem vê o filme vê-se obrigado a ver, o que é chato. Mas de resto vale a pena ver. 
   Nem toda a gente gostará de “Shame”, não é um filme fácil, mas a meu ver trata-se duma obra-prima moderna e dum filme sincero – sofremos com Fassbender e vemos como um vício pode corromper e destruir alguém, tornando-nos incapazes de sentir. Um filme sobre sexo, prazer, solidão e desespero. E Fassbender continua a marcar pontos.
We Need to Talk About Kevin

Realizador: Lynne Ramsay
Argumento: Lynne Ramsay, Rory Kineear, Lionel Shriver
Elenco: Tilda Swinton, Ezra Miller, John C. Reilly
Classificação IMDb: 7.7

Quando acabei de ver “Drive” senti que tinha acabado de ver um filme que reunia condições para daqui a uns anos ser um filme de culto. Com “We Need to Talk About Kevin” senti a mesma coisa. Na obra em que o filme se baseia, a escritora Lionel Shriver optou por escrever na 1ª pessoa, assumindo a postura da mãe (Eva) escrevendo sob a forma de cartas para o marido desta. Já no filme, Lynne Ramsay (realizadora e co-argumentista) optou por montar a coisa doutra forma – optaram por uma estrutura complexa, desarticulada, um bocado como um pesadelo é, mostrando com analepses e prolepses a época anterior e posterior a um marcante acontecimento da história desta família. O filme inicia-se numa “tomatada” em Espanha e tem precisamente o objectivo de mostrar que a cor vermelha dominará o filme. Basicamente, Eva interroga-se se terá ou não culpa da pessoa que o seu filho (que ela nunca desejou realmente ter) se tornou, e dum acto em concreto que ele cometeu. O filme acompanha o crescimento de Kevin, o filho de Eva, e o quotidiano familiar duma família onde o pai é um pai desligado e que acha que tudo está sempre bem, e Eva não consegue criar laços com o filho Kevin, que tem tudo o que quer mas que não acredita ter um lugar no mundo, revelando-se perturbado e mau, mas inteligente e metódico.
   A nível de realização, Lynne Ramsay faz um grande trabalho, conduzindo este thriller da melhor forma, levando o suspense até ao fim e permitindo a construção de todo o puzzle só no fim do filme. Tilda Swinton interpreta a mãe Eva, foi nomeada para um globo de ouro, mas merecia também perfilar nas nomeadas para o óscar. Já Ezra Miller, jovem actor de 19 anos, faz um excelente papel e também podia bem ter sido nomeado para melhor actor secundário, dando vida ao psicótico e perigoso Kevin. O actor Ezra Miller disse em entrevista, sobre a sua personagem, “Ficaria com muito medo de ser amigo de alguém como o Kevin. O mal vive dentro das pessoas, devemos saber que somos capazes do bem e do mal” – eu também teria medo do Kevin, mas isso é porque eu sou muito medricas. Nunca tinha escrito medricas. Adiante. Kevin é precisamente uma pessoa, como tantas que existem por aí, com um fundo mau. O norueguês Breivik é um caso semelhante a esta personagem – alguém perturbado, metódico e cruel. Em suma, “We Need to Talk About Kevin” é um dos últimos grandes filmes que vi e acho que, imitando um pouco o título, toda a gente precisa de falar um bocadinho sobre este filme. MP

quarta-feira, 28 de março de 2012

Novo Anúncio BES - Mudança de Vida

Ontem o BES lançou uma nova publicidade. Com Cristiano Ronaldo como figura central, como sempre, a campanha procura inspirar-nos, levar-nos a arriscar, a acreditar em nós mesmos e a fazer algo pelo nosso futuro. Ocasionalmente, há boa publicidade em Portugal. E, se não pensarmos no dinheiro que Ronaldo ganhou para dizer 3 palavras "Investe em ti", é um anúncio que marca. Criativo, com um bom background sonoro, boa fotografia, boa história (a de CR7) e boa mensagem.


Não interessa se és novo ou velho, se tens muito ou pouco.
Não interessa donde vens, mas sim para onde vais.
Na tua vida, há um momento.
Um momento em que percebes que essa vida é tua, que podes mudá-la,
Um momento em que decides ter o futuro nas mãos, torná-lo mais teu.
Agarra esse momento. Aproveita-o. Trilha o teu caminho. Acredita em ti.
No teu potencial.
Porque há um dia na tua vida em que decides mudar a vida.

Garganta Afinada. Top 20 ( nº 66 )

Quem é Dallas Green? Muita gente não sabe, e não sabe também o que está a perder. Músico canadiano e capaz de tocar um enorme conjunto de instrumentos, Dallas Green integrou os Alexisonfire entre 2001 e 2011 e desde 2005 até hoje tem um projecto totalmente seu (vai-se fazendo acompanhar por outros músicos  nas gravações em estúdio e ao vivo, apesar de toda a escrita das músicas e letras ser dele) cujo nome é City and Colour. "City" pelo facto de o nome dele ser Dallas e "Colour" pelo facto do apelido dele ser Green, uma cor. É para nós honestamente um dos melhores músicos da actualidade e se pudéssemos escolher 10 bandas para ver ao vivo entre as que ocupam o actual panorama musical, City and Colour certamente estaria incluído nesse lote. Tremendamente regular na qualidade das suas músicas, Dallas Green tem uma voz diferente de todas as outras e temos esperança que nos próximos anos algum festival o traga cá. Aqui fica, um top bastante difícil de ordenar por todas as músicas serem boas, das 2 bandas que integrou/integra Dallas Green:

TEMA : DALLAS GREEN


1. City and Colour - Hello, I'm in Delaware
2. City and Colour - Sleeping Sickness
3. City and Colour - Love Don't Live Here Anymore 
4. City and Colour - As Much as I Ever Could 
5. City and Colour - Sometimes (I Wish) 
6. Alexisonfire - This Could Be Anywhere in the World 
7. City and Colour - Day Old Hate 
8. City and Colour - In the Water I Am Beautiful 
9. City and Colour - What Makes a Man 
10. Alexisonfire - Rough Hands 
11. City and Colour - Little Hell 
12. Alexisonfire - It Was Fear of Myself That Made Me Odd 
13. City and Colour - Body in a Box 
14. City and Colour - Save Your Scissors 
15. City and Colour - The Girl 
16. Alexisonfire - Happiness by the Kilowatt 
17. City and Colour - Waiting 
18. City and Colour - Casey's Song  
19. Alexisonfire - The Northern (Acoustic) 
20. City and Colour - Like Knives 

terça-feira, 27 de março de 2012

Benfica 0 - 1 Chelsea

    Fizeram hoje 6 anos desde a última vez que o Benfica esteve nos quartos-de-final da Liga dos Campeões e fizeram também 6 anos desde que uma grande penalidade clara ficou por marcar na 1ª mão, no Estádio da Luz. A diferença é que o Benfica-Barcelona deu em nulo e hoje, injustamente, o Benfica perdeu por uma bola.

    O 11 do Benfica não era bom. E digo isto pelo simples facto de Emerson constar no 11 inicial. Basta este humano estar em campo para os adeptos temerem todos os ataques feitos pela esquerda. Olhando para o 11 do Chelsea, uma pessoa normal pensaria que estariam a fazer gestão de esforço. Mas não. Di Matteo estudou o Benfica ao pormenor, colocou uma táctica sólida e defensiva e obteve frutos... Muito à custa do lento (para ser brando) Emerson. Mas já lá iremos.

    A primeira parte não teve muitas oportunidades de golo. Senti que os dois treinadores estavam mais interessados em não sofrer golos do que em marcá-los. A primeira oportunidade de golo pertenceu ao Benfica. Bruno César num grande passe isola Cardozo, este domina de peito e remata ao lado. Depois houve ainda outro lance de Bruno César, que se fartou do fraco apoio, furou para o centro e rematou à figura de Petr Cech. O Chelsea respondia... pelo lado esquerdo. Ramires serviu Torres e o espanhol acabou por rematar por cima, após ter trabalhado bem sobre defesa encarnada. Ainda houve tempo para o remate potente de fora de área de Raúl Meireles que lhe é tão característico, com Artur a corresponder com uma boa defesa. E assim terminava o primeiro tempo. Um jogo equilibrado e com as duas equipas um pouco receosas. Faltou agressividade sobretudo ao Benfica pois estava a jogar em sua casa.

    A segunda metade começou com um lance extremamente perigoso para a baliza de Petr Cech. Lançamento longo de Maxi Pereira, Meireles acaba por amortecer para Cardozo e o paraguaio puxou o pé atrás e mandou um valente patardo de força que só foi parado pelo peito de David Luiz muito perto da linha de golo. Depois, provou-se mais uma vez que os árbitros de baliza não servem para nada a não ser para serem pagos. Maxi insiste pela direita, tenta um cruzamento e Terry acaba por cortar a bola com a mão. E este momento remontou-me a 28 de Março de 2006, quando o jogador do Barcelona Thiago Motta cortou a bola com a mão dentro da área. Esta grande penalidade também não foi assinalada apesar de, como a de Terry, todos  terem visto (a capa do jornal Record até continha o título «Eu vi. Tu viste. Ele não viu.»). Praticamente no lance a seguir, Luisão não saltou e deixou a bola passar para o espanto de Jardel. Mata aproveitou, tirou Artur do caminho e rematou ao poste. Luisão ficou a "puxar as orelhas" a Jardel, mas o erro foi do capitão ao ter deixado passar a bola sem nada ter dito. O Benfica não desistia e continuava à procura do golo. Gaitán, que até esteve bem no jogo, centrou e Jardel obrigou Cech a uma boa defesa num bom cabeceamento.

    Pouco depois, surge o golo do Chelsea. Jogada de ataque do Benfica pela esquerda, Emerson não se entrosou na jogada, perdeu a bola deixando-se antecipar e depois não teve rins para Ramires (também não é difícil passar pelo Emerson... creio que até o Marco Ferreira ou o Beto passavam por ele). O ex-jogador do Benfica deu para Fernando Torres e desta vez, conseguiu safar-se bem da carga de ombro de Jardel. O espanhol correu até à linha e acabou por assistir Kalou que apenas teve que encostar.

    O Benfica tentou empatar mas já era tarde demais. E engane-se quem diz que o Chelsea não soube como é que ganhou este jogo. Di Matteo sabe muito bem como o ganhou. Defendeu muito bem e usou e abusou do cancro do plantel encarnado - Emerson. Era pelo lado esquerdo do Benfica que Ramires e Torres faziam o que queriam de Emerson. Só não fizeram mais porque Jardel fez um grande jogo e parou muitas vezes o avançado espanhol exemplarmente. Emerson não tem categoria para vestir a camisola do Benfica e até me faz sentir saudades de César Peixoto. É o pior defesa esquerdo que o Benfica teve nos últimos anos (Coentrão, Léo e até Dos Santos e Fyssas eram melhores) e só Jorge Jesus não vê isso. Está na hora de Jesus deixar de ser casmurro e começar a colocar um defesa esquerdo ao invés de começar o jogo com 10. Prefiro muito mais um defesa limitado mas inteligente e experiente como Capdevila do que um jogador limitado e sem cérebro que prejudica a equipa tanto no ataque como na defesa como Emerson. Sinto-me triste por ter este jogador numa equipa como o Benfica e hoje no Estádio da Luz questionei-me a MP sobre o que teríamos feito de mal para ter Emerson como lateral esquerdo titularíssimo.

    Posto isto, os destaques vão sobretudo para a defesa do Chelsea que esteve exemplar. David Luiz fez um jogo extraordinário e foi o melhor em campo. Mikel segurou bem o meio campo e Ramires correu, correu, correu e correu. Grande jogo de outro ex-jogador do Benfica. Quando Torres se encostava a Mata, saíam alguns pormenores interessantes. No lado do Benfica, Maxi Pereira jogou como sempre com muita raça e querer suando a camisola até não poder mais. Jardel esteve exemplar. Parou muitas vezes Fernando Torres e no jogo aéreo também esteve muito bem. Gaitán estava em noite «Sim» e era uma carga de trabalhos para a defensiva do Chelsea. Aimar saiu demasiado cedo (no meu entender), mas até à sua saída livrava-se bem dos jogadores do Chelsea, criando alguns espaços. Witsel também não esteve mal, segurou bem o meio campo, porém, pedia-se que arriscasse mais.

    O Benfica vai a Londres em desvantagem por uma bola, mas nada está perdido. Se os jogadores encarnados jogarem «à Benfica», podem dar a volta em Stamford Bridge. Este Chelsea não me convenceu minimamente e não é em nada superior ao Benfica (excepto na posição de defesa esquerdo). Apesar da derrota, sinto-me confiante na passagem. O Benfica tem necessariamente que marcar, pelo menos, 2 golos. E estando em desvantagem desde início, pode ser que os jogadores demonstrem o quanto valem e que não são em nada inferiores às estrelas do clube londrino. TM

Curiosidade: No fim do jogo, Ramires encaminhava-se meio acanhado para o túnel (possivelmente por achar que tinha menos carisma que David Luiz no Benfica) quando David Luiz o agarra e lhe pede para agradecer o carinho dos adeptos do Benfica. E assim foi... Os dois ex-jogadores permaneceram no centro do relvado (enquanto todos os outros já tinham recolhido aos balneários) e foram aplaudidos de pé por todo o estádio. Profissionais dentro de campo, mas um clube como o Benfica não se esquece...



Benfica 0 - 1 Chelsea

Benfica: Artur; Maxi, Luisão, Jardel, Emerson; Javi(Nolito), Witsel, Aimar(Matic), B. César(Rodrigo), Gaitán; Cardozo.
Treinador: Jorge Jesus.

Chelsea: Cech; P. Ferreira(Bosingwa), David Luiz, Terry, Cole; Mikel, Meireles(Lampard), Ramires, Mata, Torres; Kalou(Sturridge).
Treinador: Di Matteo.

Golos: 0-1 75' Kalou.

Melhor em campo "Barba Por Fazer": David Luiz.

segunda-feira, 26 de março de 2012

Braga 2 - 1 Académica

Temos novo líder na Liga ZON Sagres. O Braga venceu a Académica de Coimbra num jogo sofrido e ultrapassou Benfica e Porto na classificação, tornando-se líder à 24ª jornada e alcançando a 13ª vitória consecutiva na liga.

    Para o jogo desta noite, surgiu nos convocados do Braga o extremo direito Alan. No entanto, Alan ficou na bancada, provavelmente guardando a sua criatividade e capacidade como actor para os lances do próximo fim-de-semana com Javi García. Miguel Lopes foi titular, substituindo o lesionado Leandro Salino.

    Pode-se dizer que o jogo teve duas partes completamente diferentes. A Académica até entrou bem no jogo, pressionante, mas o Braga foi tomando conta do jogo de mansinho. Aos 18 minutos Hugo Viana teve um livre directo descaído para a direita e rematou forte e bem para uma boa defesa do guarda-redes Peiser. A produção ofensiva do Braga não parava e Hugo Viana ameaçou a baliza novamente, saindo o remate por cima. Depois foi Lima a criar perigo, mas Flávio Ferreira salvou a Académica. 

    Aos 36 minutos, o inevitável aconteceu - Miguel Lopes cruzou largo a partir da direita, a bola sobrevoou toda a defesa da Académica e o pequeno Mossoró cabeceou de forma menos ortodoxa mas eficaz e bem, não dando hipóteses a Peiser. A Académica acusou o golo e a total superioridade do Braga nessa fase do jogo, e ficou a ver o Braga jogar. O Braga aproveitou e, depois de Mossoró e Lima quase marcarem, construíram juntos o 2º golo do jogo. Mossoró fez um grande passe, desmarcou Lima, o avançado brasileiro tirou Peiser da frente e rematou para um bom golo da equipa bracarense. Ao intervalo, o jogo parecia não ter volta a dar e o Braga via-se confortável a dominar o jogo por completo.

    No entanto, a segunda parte foi bem diferente. Apesar de no início o Braga até ter quase chegado ao golo, primeiro num cabeceamento de Custódio e depois num cruzamento de Hugo Viana a que Mossoró não conseguiu chegar, o Braga começou a baixar a sua intensidade e qualidade. Aos 55 minutos, Habib teve que sair por não estar bem fisicamente, e entrou David Simão.
    Diogo Valente teve também que sair, entrando Saulo, e logo a seguir quando o placar marcava os 62 minutos aconteceu o momento do jogo - David Simão viu-se com a bola à entrada da área do Braga e encheu o pé para um grande golo sem hipóteses para Quim. Um remate a 106km/h, que acabou por virar o jogo animicamente.

    A verdade é que a partir daí, tirando um cabeceamento de Nuno André Coelho, só deu Académica. Nos 10 minutos finais, azar da Académica e mérito da defensiva bracarense e de Quim permitiram que o resultado se mantivesse em 2-1. Primeiro, após um canto Reiner e Edinho não conseguiram rematar no meio duma grande confusão. Depois, após um canto um jogador da Académica cabeceou ao poste e logo no minuto seguinte Quim fez uma defesa que valeu pontos, após cabeceamento de Reiner. O jogo acabou num grande ambiente e os jogadores do Braga festejaram efusivamente o facto de estarem em 1º lugar da liga.
    A Académica podia até ter chegado ao empate, mas quem ganhou foi o Braga, que no conjunto do jogo teve realmente mais oportunidades, dominou toda a 1ª parte e marcou mais golos.
    Leonardo Jardim assumiu de certa forma pela 1ª vez o desejo de ser campeão ao afirmar que pretende alcançar o melhor lugar no pódio, e Hugo Viana (que quase se babou a falar do golo de David Simão) continua a afirmar que o Braga não é melhor que ninguém e que não é candidato. Uma coisa é certa, o Braga está em 1º lugar, está numa sequência de 13 vitórias seguidas e é neste momento a equipa a nível interno mais competente e regular a jogar futebol.

    No jogo de hoje, o melhor em campo foi o brasileiro Márcio Mossoró. O médio ofensivo marcou um bom golo de cabeça e fez um grande passe para Lima fazer o 2º. Para além de ter estado directamente relacionado com os 2 golos do Braga, participou em muitos outros lances e o melhor Braga existiu enquanto Mossoró esteve fresco e mais activo; entre os outros jogadores bracarenses destaque para Miguel Lopes que fez um excelente jogo a lateral direito, apoiando o ataque constantemente, Lima (que se isolou novamente como melhor marcador) e a dupla Custódio/ Hugo Viana não sabe jogar mal neste Braga actual. Quim, com uma defesa crucial, acabou por ter a sua importância neste jogo.

    Do lado da Académica, David Simão foi o único capaz de fazer a bola entrar dentro da baliza de Quim. O médio emprestado pelo Benfica marcou um grande golo, num remate forte e colocado. O Benfica e os seus jogadores emprestados e úteis (Obrigado Melgarejo)... De resto, hoje Reiner esteve bem e o defesa adaptado Flávio Ferreira apresentou-se mais uma vez a bastante bom nível. Parece-me honestamente melhor a central do que a médio centro, a sua posição de origem.

O Braga está a viver uma época de sonho, mas terá agora dois jogos determinantes nas duas próximas jornadas, indo à Luz jogar com o Benfica no próximo sábado (cheira-me que Alan será lançado a titular nesse jogo) e recebendo o Porto no fim-de-semana seguinte. Como benfiquista, espero naturalmente que o Benfica seja campeão, mas espero que este Braga fique no 2º lugar. Merece. E o Porto é o que se vê este ano. Grandes jogos em perspectiva no nosso campeonato, e o Barba Por Fazer acompanhará tudo de perto. MP

Braga 2 - 1 Académica

Braga: Quim; Miguel Lopes (Vinícius), Douglão, Nuno André Coelho, Elderson; Custódio, Hugo Viana, Márcio Mossoró (Djamal); Paulo César (Ukra), Hélder Barbosa, Lima.
Treinador: Leonardo Jardim

Académica: Peiser; Cédric, Reiner, Flávio Ferreira, Nivaldo; Habib (David Simão), Diogo Melo, Adrien Silva (Rui Miguel); Diogo Valente (Saulo), Marinho, Edinho.
Treinador: Pedro Emanuel

Golos: 1-0 36’ Márcio Mossoró; 2-0 45’ Lima; 2-1 62’ David Simão

Melhor em campo "Barba Por Fazer": Márcio Mossoró.

Garganta Afinada. Top 20 ( nº 65 )


Após algum tempo de ausência, voltamos aos tops temáticos do «Garganta Afinada». Desta vez, deixamos o Top 20 de uma das melhores bandas a nível mundial - Bon Jovi. Apesar de ser uma banda que causou mais furor nos anos 80 e 90, está mais que provado que a trupe liderada por Jon Bon Jovi e Richie Sambora agrada tanto a miúdos como a graúdos. Os seus concertos demonstram isso mesmo com a presença quer de adultos, quer de adolescentes (e até mesmo de algumas crianças). E isso é o que faz deles uma grande banda. Uma grande banda vai passando de geração em geração, tornando-se então, intemporal. Em Portugal posso (TM) dizer que os dois concertos a que assisti (Rock In Rio e The Circle Tour) superaram as expectativas, tendo o último sido o melhor. Tendo em conta que lançaram 11 albúns de estúdio e 5 outros de colectâneas e ao vivo, era extremamente difícil escolher 20 músicas entre as inúmeras existentes. Portanto, aqui fica no nosso entender o Top 20 da banda Bon Jovi:

TEMA : BON JOVI


1. Bon Jovi - Livin' On A Prayer
2. Bon Jovi - Always
3. Bon Jovi - It's My Life 
4. Bon Jovi - Wanted Dead Or Alive 
5. Bon Jovi - You Give Love A Bad Name 
6. Bon Jovi - Have a Nice Day 
7. Bon Jovi - I'll Be There For You 
8.Bon Jovi - These Days 
9.Bon Jovi - Blaze Of Glory 
10. Bon Jovi - Bed Of Roses 
11. Bon Jovi - Bad Medicine 
12.Bon Jovi - Runaway 
13. Bon Jovi - In These Arms 
14. Bon Jovi - Born To Be My Baby 
15. Bon Jovi - This Ain't A Love Song 
16. Bon Jovi - Someday I'll Be Saturday Night 
17.Bon Jovi - Keep The Faith 
18. Bon Jovi - (It's Hard) Letting You Go 
19. Bon Jovi - Whos Says You Can't Go Home 
20. Bon Jovi - We Weren't Born To Follow